Chafariz da Janelas Verdes
Localização
Largo Doutor José de Figueiredo
Freguesia: Prazeres
Largo Doutor José de Figueiredo
Freguesia: Prazeres
Autoria
Reinaldo Manuel dos Santos
Reinaldo Manuel dos Santos
Data
1774
1774
De planta circular, foi traçado por Reinaldo Manuel dos Santos. Tem dois níveis: - no nível inferior tem dois tanques para os animais e no nível superior, ao qual se acede por uma escada de cinco degraus, tem um tanque circular, com uma urna no centro rematada por um conjunto escultórico composto pela Vénus ou Anfitrite, segurando o manto na mão esquerda e acolhendo um amorzinho alado ou Cupido com a mão direita, esculpidos por António Machado.
Em meados do século XIX tinha quatro bicas, quatro Companhias de Aguadeiros, quatro capatazes e cabos, cento e trinta e dois aguadeiros e um ligeiro
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Este golpe servirá de ensaio para o 25 de Abril de 1974. Assim na noite de 24 de Abril, a canção de Paulo de Carvalho “E depois do Adeus”, deu o mote para o início da revolução de Abril. Já na madrugada do dia 25, é a música de Zeca Afonso “Grândola Vila Morena” que serve de senha para as movimentações militares onde se destaca no planeamento das operações o Major Otelo Saraiva de Carvalho, apoiado no terreno por inúmeros militares, entre eles o Capitão Salgueiro Maia que ao comando das tropas da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, viria a sitiar a Praça do Comércio e mais tarde a cercar o quartel da GNR no Largo do Carmo, onde estava refugiado o Presidente do Conselho – Marcelo Caetano.
Entre 1950 e 1974, Portugal assiste à construção de obras de grande envergadura, que apesar de necessárias ao país, serviam também como propaganda ao regime salazarista. No desporto, temos a inauguração dos estádios das Antas, (1952), da Luz (1954) e os de Alvalade e Restelo (1956). Assistiu-se ainda, à construção do edifício da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (1950), às inaugurações do Cristo Rei em Almada e do Hotel Ritz em Lisboa, ambos em 1959 e do Teatro Monumental (1952), onde Vasco Morgado leva à cena a revista Lisboa. O rio Tejo também passou a ter duas pontes que facilitaram a sua travessia. A primeira em Vila Franca de Xira é inaugurada em 1951 e a segunda, em 1966, que irá ligar Lisboa a Almada, à qual foi dado o nome de Ponte de Salazar, nome este que em 1974 virá a ser alterado para Ponte 25 de Abril. Também o Porto irá ter a inauguração da Ponte da Arrábida em 1963. Lisboa assiste ainda a inúmeras transformações, sendo em 1955 apresentado o plano urbanístico para o Bairro dos Olivais e em 1956 é projectada a Avenida Estados Unidos da América que ligará o Areeiro a Entrecampos.
A literatura, o teatro e o cinema irão refletir a realidade do país e a importância da censura. No entanto, há que assinalar a relevância da Revista à Portuguesa, que através do seu teor sarcástico, mas sem colocar em causa os valores da época, era um dos escapes da população portuguesa. Outro grande passo para a sociedade da época, foi o início das emissões regulares da RTP, em 7 de Março de 1957, mas que, por sua vez era também um reflexo da política vigente. A informação televisiva foi sempre condicionada, servindo mesmo para o regime alcançar os seus fins propagandísticos de natureza grandiosa e monumental.
Lisboa tem também, a partir de 1956, um verdadeiro oásis no centro da cidade, com a abertura da Fundação Calouste Gulbenkia
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