terça-feira, 6 de março de 2018


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O GENIAL ARQUITECTO SARAIVA


As musas apaixonaram-se pelo director d’O Expresso. Não temos dúvidas. É que só um génio admirável, editorialista emérito ou escritor polido, como é o senhor arquitecto, pode estampar prosa assim, num jornal:

«Muita coisa mudou, de facto, com a guerra no Iraque. E ou me engano muito ou a alteração dos equilíbrios no Médio Oriente, na Europa, na relação com os EUA e na percepção de algumas personalidades mundiais vai ter no futuro próximo enormes consequências».

Pois, não está enganado caro director. O seu discernimento da cena política mundial – para não dar loas ao cabedal de conhecimentos caseiros que mestre Saraiva todos os sábados nos atira sobre as nossas cabeças – parece acertado. Juro, pois que me foi ensinado, docemente, pela filha da minha lavadeira. Nessas sessões expositivas, ela nunca me mentiu. Podem crer.

Há uma “reviravolta” no negócio do Montepio com a Santa Casa

Há uma “reviravolta” no processo da entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no capital do Banco Montepio. Quem o garante é Marques Mendes, no seu habitual espaço de comentário na SIC, revelando que, para “salvar a face” do Governo, a Santa Casa só entrará com uma participação “modesta”.
A entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), com 200 milhões de euros, no capital do Banco Montepio já não vai acontecer. A garantia é dada por Marques Mendes, através do seu habitual espaço de comentário na SIC, no Jornal da Noite de domingo.
O ex-líder do PSD fala de uma “reviravolta” no processo, considerando que é “uma boa notícia para o país”, embora seja “uma má notícia para o Governo”.
Marques Mendes realça o facto de António Costa ter sido o grande defensor da entrada da SCML no Montepio, notando que, perante esta alegada “reviravolta”, o Governo precisa de “salvar a face”.
Nesse sentido, vai promover a entrada da Santa Casa no Montepio “com uma participação muito mais modesta” e “em conjunto com outras Misericórdias”, com “participações meramente simbólicas”.
O ex-líder social-democrata destaca como sinais da “reviravolta” no caso o facto de já estarmos em Março e de ainda não haver qualquer decisão.
Além disso, Marques Mendes nota que “a avaliação do Montepio feita pelo Haitong ficou muito abaixo dos 2 mil milhões” e “tão abaixo que a Misericórdia escondeu o valor exacto”.
Por outro lado, o comentador da SIC sustenta que “a indicação de Manuel Teixeira para administrador não executivo do Montepio é outro sinal de que a operação inicial não se faz”, uma vez que “se se fizesse, a Misericórdia teria um administrador executivo”.

Benfica pede reunião urgente com Joana Marques Vidal

A SAD do Benfica reiterou "a sua total disponibilidade em colaborar com as autoridades no integral apuramento da verdade" e solicitou uma reunião de urgência com Joana Marques Vidal.
Benfica pede reunião urgente com Joana Marques Vidal
Negócios 06 de março de 2018 às 11:49
O Benfica já reagiu à detenção do seu assessor jurídico, publicando uma nota no seu site onde "confirma a realização de buscas às suas instalações no âmbito de um processo de investigação sobre eventual violação do segredo de justiça e reitera a sua total disponibilidade em colaborar com as autoridades no integral apuramento da verdade".

Acrescenta manter "a sua confiança e convicção de que o Dr. Paulo Gonçalves terá oportunidade, no âmbito do processo judicial, de provar a legalidade dos seus procedimentos".

Na mesma nota, a SAD do Benfica diz que "irá pedir com carácter de urgência uma audiência à Senhora Procuradora-Geral da República, pelas reiteradas e constantes violações do segredo de justiça, sobre os processos que envolvem o clube, numa estratégia intencional e com procedimentos fáceis de serem investigados, como hoje foi claramente comprovado".

A Polícia Judiciária deteve hoje duas pessoas, entre as quais o assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves, por suspeitas de corrupção, acesso ilegítimo, violação de segredo de justiça, falsidade informática e favorecimento pessoal.

Segundo o Correio da Manhã, o braço direito de Luís Filipe Vieira está sob suspeita de, em nome da SAD do clube, ter subornado três funcionários judiciais para lhe fornecerem peças processuais do chamado 'caso dos mails' - em que o Benfica e os seus dirigentes são investigados, no DIAP de Lisboa, por corrupção desportiva, num alegado esquema com árbitros e observadores dos mesmos.

Em comunicado, a PJ refere que, na operação 'e-toupeira', foram realizadas trinta buscas nas áreas do Porto, Fafe, Guimarães, Santarém e Lisboa que levaram à apreensão de "relevantes elementos probatórios".

Nesta investigação, iniciada há quase meio ano pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, averigua-se "o acesso ilegítimo a informação relativa a processos que correm termos nos tribunais ou departamentos do Ministério Público a troco de eventuais contrapartidas ilícitas a funcionários".

A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa informou na sua página na internet que o inquérito está relacionado com "a prática de acessos por funcionários a diversos inquéritos em segredo de justiça para obtenção de informação sobre diligências em curso, informações que eram depois transmitidas ao assessor da administração de uma sociedade anónima desportiva a troco de vantagens".

Saiba quem é Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD do Benfica

O braço direito de Luís Filipe Vieira surge implicado nos emails e foi detido por suspeitas de corrupção.
Saiba quem é Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD do Benfica
Sérgio Lemos/Cofina
      
Correio da Manhã06 de março de 2018 às 10:59
Paulo Gonçalves é o homem da estrutura do Benfica com mais experiência no futebol português. O advogado, agora implicado nos emails denunciados por Francisco J. Marques, entrou no Benfica há 10 anos pela mão de Luís Filipe Vieira, mas o seu currículo é vasto no dirigismo nacional. 

Foi figura preponderante na criação da SAD portista e defendeu as cores azuis-e-brancas durante quatro anos. O assessor jurídico deixou o clube em litígio com Adelino Caldeira e Pinto da Costa. A amizade com o filho do presidente, Alexandre Pinto da Costa (na altura em conflito com o pai), foi a gota de água para a ruptura. 

Saiu das Antas para o Bessa. Foi director-geral da SAD entre 2000/2006. Curiosamente, no melhor e no pior período do clube. O Boavista foi campeão em 2000/2001 e esteve envolvido no escândalo de corrupção Apito Dourado, que rebentou em 2004. O clube acabaria por descer de divisão em 2008. 

Hermínio Loureiro, candidato, em 2006, à presidência da Liga de clubes convidou Paulo Gonçalves para o cargo de director-executivo da Liga. Luís Filipe Vieira apoiou a decisão de Hermínio Loureiro, mas este acabou por retirar o convite a Paulo Gonçalves, devido à contestação do FC Porto. O advogado não acompanhou Hermínio Loureiro na Liga, mas entrou na Luz em 2007. A partir daí ganhou força na estrutura do Benfica. Paulo Gonçalves é o homem da confiança de Luís Filipe Vieira em todas as matérias do futebol, principalmente no que diz respeito à justiça do futebol.
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